segunda-feira, 14 de julho de 2014

Sabedoria Popular - Os Fios de nossas açoes

Segundo uma antiga sabedoria indigena quando nós não cumprimos o que haviamos prometido, o fio de nossa promessa não concluida fica solto, sempre ao nosso lado.

 Se continuamos a prometer e não cumprir, com o tempo, esses fios aumentam e se enrolam em nossos  pés e nos impedem de caminhar.

 Ficamos amarrados as nossas palavras não cumprida. 

Por este motivo, segundo algumas tribos indigenas, é que devemos "por as palavras a andar" que quer dizer que devemos fazer o que falamos. 

GRUPO FOLCLORICO CAIAPÓS DE PIRACAIA - SP


A apresentação aconteceu no estacionamento da Fundação Cultural Cassiano Ricardo em São José dos Campos durante a realização do "Revelando São Paulo - São José dos Campos 2014".



 Foi o som dos tambores e chocalhos que me chamou a atenção.
A principio me assustei pois havia uma criança vestida de índio no chão e alguém que dançava a sua volta, mas logo percebi que se tratava de uma demonstração de uma “pajelança”.


Não consegui entrevistar os integrantes do grupo porem em posterior pesquisa verifiquei se tratar do 
“ Grupo Folclórico Caiapós de Piracaia”, SP
quem tem registro de apresentações desde 1910.

Segundo a pesquisa sobreviveu por muito tempo sem apoio do poder publico municipal e somente com doações de pessoas interessadas em manter as tradições.



O “Pajé” é o Sr. “Adilson Tadeu dos Santos” que substituiu seu irmão no comando do Grupo em 1980.







Portam arcos, flechas, tambores e chocalhos.



As pessoas que por ali passavam paravam para ver a apresentação.
  
O “Caiapó” é um folguedo de dramatização de origem indigena. 

O grupo folclórico Caiapós de Piracaia representa a dança dos índios “Caiapós do Sul” que dominavam os sertões do Brasil na época dos bandeirantes.

É formado principalmente por homens .

Existem relatos desse bailado em 1703 por ocasião do festejos do nascimento de uma Princesa , herdeira do trono de Portugal.

A encenação que estava sendo representava se dá em torno da morte de um “curumim”.


Os indios formam um circulo e dentro dele o "curumim" que está doente.



O pajé faz um ritual com danças, passes esconjurando os males que vitimaram a criança.  Em alguns momentos ele  queima pólvora e dá saltos no ar até que o “curumim” se restabelece  e todos comemoram.






Para saber mais :