sábado, 1 de março de 2014

UM MISTÉRIO na IGREJA MATRIZ - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Um Mistério na Igreja Matriz


O dia ensolarado me fez um convite para fotografar a Igreja da Matriz. Há muito que eu pretendia fazer mas nunca conseguia. Hoje sem estar preparada e mesmo tendo somente o celular na mão resolvi fotografa la... linda ! Sob um deslumbrante céu azul cheio de nuvens. Fui fotografando e me encantando. Foi somente na hora em que vi as fotos em casa que fui perceber. Na frente da Igreja, em um de seus vitrais vi o que me pareceu ser  símbolos Maçônicos. 
O Esquadro e o Compasso. Segundo me informaram esses símbolos significam a materialidade do homem (esquadro) e espiritualidade (compasso). Alguém já tinha percebido isso?
 Achei FANTÁSTICO ! 
A propósito... existem outros símbolos na Matriz !





 Já neste gradil o que enxerguei é mais uma "ilusão de ótica". Você também consegue ver uma fileira de duendes de chapéus?

"Festa da Santa Cruz"



Dia 3 de Maio é dia de “Santa Cruz”.  Esta era uma data  muito festejada aqui em São José dos Campos.  Diz-se mesmo que a “Festa da Santa Cruz” é a mais caipira das festas de São Paulo. 

Logo atrás da Univap existe um bairro chamado “Pinheirinho do Urbanova”.
 Beirando o Rio Paraíba é um local dos antigos “Piraquara” e ainda guarda escondidas as terríveis “cavas” dos antigos portos de areias.

Ali, naquele local, uma tradição se repete há pelo menos 70 anos. A Festa da Santa Cruz.
Neste ano foi comemorada no dia 19 de maio. Teve Cia de Moçambique, teve reza, café e leilão. 



Ironia do destino, bem atrás de uma grande universidade e do outro lado... lá ao longe as luzes da cidade, a beira do Rio Paraíba uma “Cia de Moçambique “ dançou para a “Santa Cruz”. 





E, quase ninguém sabe... e quase ninguém vê !












Um Simbolo para São José dos Campos


Sou péssima em desenho mas há tempos venho pensando que esses elementos seriam um belo simbolo para a cidade de São José dos Campos. O que achas ?

COLONIA JAPONESA E TORI




Quem conhece São José dos Campos sabe que a Colônia Japonesa na região é muito expressiva.

Seus descendentes estão espalhados por toda a cidade: no Jardim Maringá, no Jardim Oriente, Oriental, Morumbi, Parque Industrial, Vale do Sol etc... 

 Estão plenamente integrados na cidade!

Porem poucos sabem que o Sr. Esaku Ihara foi o primeiro imigrante japonês a se estabelecer em São José dos Campos.
Ele chegou no dia 22 de abril de 1922 acompanhado de sua esposa, um filho e oito jovens solteiros, comprou uma gleba de terra no bairro "Varadouro".
Seu nome esta registrado no livro: “Banzai Brasil em nome da Amizade”.

A partir de 1930 foram chegando mais patrícios.

A partir de 1951 o Sr. Torataro Takitani e seu sócio o Sr. Salvador Lahoz começaram a lotear algumas terras que possuíam com o nome de Jardim Paraiso e Jardim Oriente. Instalou-se nesses locais granjas de aves, plantação de rosas e poncã.
Dizem que muitos desses lotes chegaram a ser vendidos no Japão e que muitos desses compradores vieram posteriormente morar em São José dos Campos.

Essa comunidade esta ligada a historia da “ Fabrica da Kanebo do Brasil” que foi instalada em abril de 1957 e funcionou até 2 de abril de 2009. A Fábrica Kanebo construiu uma escola para os nisseis que também era frequentada pelos filhos dos bairros vizinhos.


Em 28 de junho de 2008, em comemoração ao centenário da imigração japonesa no Brasil, foi inaugurado no Bairro Aquarius o “Espaço Engenheiro Riugi Kojima” em homenagem ao ex-vice-prefeito.  










Nessa praça um típico portal japonês (Torii) foi erguido, um pequeno lago, um santuário, além de um jardim nipo-brasileiro que reúne num mesmo espaço, plantas orientais e ocidentais, representando a união entre o Brasil e o Japão.










O Torii é um portal e para os xintoistas representa uma passagem para o mundo espiritual. Geralmente é construído em madeira de lei porém em São José dos Campos foi confeccionado em aço para simbolizar o alto desenvolvimento tecnológico de São José dos Campos.
Um Torii assinala a entrada ou proximidade de um santuário.












Consagração do santuário xintoísta.












No Centro o arquiteto responsavel pela construção do Torii e a paisagista, responsavel pelo jardim.










Apresentação do "Taiko", tambores japoneses na inauguração da Praça.







Segundo me informaram sua manutenção e limpeza é feita pela Colônia Nipônica.


Tornou se uma agradável opção de lazer além de um dos cartões postais da cidade.


(Bibliografia: A Paróquia do Parque Industrial - Pe. José Franacisco Schmitt,scj)


SAN E AS ROSAS - Uma Japonesa no Brasil



Moro em São José dos Campos há muitos anos. Desde que me lembro ela sempre está no mesmo local com sua loja de flores. Sempre tem muitas mudas: de arvores, ervas, flores, arbustos de todas as espécies. Tudo amontoado de uma forma que chega a dificultar a escolha de qual muda levar. Todas as vezes  ela sempre me presenteia com algumas rosas. Sempre muito coloridas. Já estou acostumada com esse seu costume e até então achava que minha compra valia o “brinde” que ela me dava ou quem sabe era uma forma de se desfazer de rosas que ela não conseguia vender.

Fazia um bocado de tempo que não parava em sua loja porem hoje resolvi comprar umas mudas de arruda e parei na sua loja.
Lá estava ela. Sempre muito atarefada, japonesa, vestindo uma calça preta ajustada no corpo, a sapatilha preta e uma blusa em forma de túnica. Suas mãos sempre sujas de terra, a voz baixa, ágil,  cheia de pausas e pontos de interrogações, pois ela ainda não consegue falar o português correto. Ainda tem muito sotaque japonês.
Perguntei então se tudo estava bem com ela:

- E ai Sam, tudo bem?

- É tudo bem, vou indo. Muito trabalho. Se tem trabalho tá bom né ? Bom, ter saúde. Com saúde a gente pode comer o que quer. Ruim, né? Ficar doente e não poder comer o que quer...

Perguntei a Sam há quanto tempo ela estava no Brasil. Foi então que ela me contou que está no Brasil há mais de 50 anos, quando chegou tinha 20 anos.

- Comi arroz pela primeira vez no Brasil! No Japão ? Ahhhh !!  Não tinha comida. Brasil tem carne! Brasil é mais alegre. No Japão ficava catando as coisas do chão, né ? Por isso que eu presenteia todo mundo com rosas!É para agradecer ao Brasil !

Me emocionei com seu gesto e sai de sua loja carregando aquelas rosas coloridas como uma espécie de benção. Agora eu conseguia entender todo o significado que aquelas lindas rosas carregavam!


obs : Depois que eu já havia postado este texto fui colocar as rosas no vaso. Foi então que percebi que havia ainda mais um detalhe nas rosas...  Quando presenteam eles consideram que presentes em pares são considerados boa sorte, enquanto quatro ou qualquer número par de algo é considerado como azar. As rosas que recebi eram em numero de cinco sendo tres vermelhas, uma amarela e uma branca... mais uma de licadeza da San.

Padre Rodolfo Komorek e a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes



Ele nasceu no dia 11 de outubro de 1890, em Bielsko, na Polônia, e chegou ao Brasil em 1924, enviado para atender espiritualmente os colonospoloneses de Dom FEliciano no Rio Grande do Sul estando tambem em Niterói, RJ e como vigário cooperador em Luiz Alves (SC). Em Lavrinhas no Vale do Paraiba começou a sentir os primeiros sintomas de doença pulmonar e então veio morar em São José dos Campos para tratar de sua doença. Era o inicio da década de 40. Mesmo doente dedicou se a atender os doentes nos hospitais, asilos e pensões hospitalares da cidade que na época era uma estancia climática para tratamento da tuberculose. Morreu em 11 de dezembro de 1949. Há registros de muitas graças alcançadas por sua intercessão.


"Padre Rodolfo Komorek era muito conhecido por sua piedade, solidariedade para com os pobres e doentes, e também, por realizar milagres diversos. 



Dentre os acontecimentos sobrenaturais, um fato em especial aconteceu após sua morte chamando atenção dos cidadãos desta cidade.


O venerável padre sempre ajoelhava-se diante da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, posta dentro de uma gruta artificial no interior do Sanatório Vicentina Aranha. Ali, ele passava alguns minutos em oração.

No dia de sua morte, seu corpo foi levado em cortejo acompanhado por muitas pessoas. Quando o caixão chegou em frente à gruta de Nossa de Senhora Lourdes, ficou extremamente pesado. Os homens que o seguravam não suportaram o peso, deixando o caixão cair no chão.

Muitos tentaram levantá-lo, mas sem sucesso. O caixão permaneceu no chão exatamente o tempo que o Pe. Rodolfo dedicava a oração naquele mesmo local.

Aos poucos o caixão ficou mais leve, e o cortejo continuou."(1)









ORAÇÃO PARA PEDIR A DEUS A GLORIFICAÇÃO DO VENERÁVEL PADRE RODOLFO KOMÓREK

Ó Jesus, no Venerável Padre Rodolfo nos destes um comovente exemplo de amor aos pobres e aos doentes, de paciente dedicação ao ministério das Confissões. Sua vida de caridade e penitência constitui um contínuo apelo ao seguimento do Evangelho. Concedei-nos, por sua intercessão, a graça que vos pedimos (pedir a graça desejada), e a sua glorificação entre os santos da vossa Igreja, que ele honrou com uma vida de grandes virtudes. Amém.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória
Venerável Padre Rodolfo, rogai por nós.
(Com aprovação eclesiástica)

PARQUE VICENTINA ARANHA - O ENGENHEIRO E A VELHINHA

O Parque Vicentina Aranha foi um antigo sanatório para tuberculosos aqui da nossa região. Local marcado por muitas histórias de abandono e sofrimento... 

Hoje em processo de restauro o local é um dos pontos preferidos para uma boa caminhada, um pouco de exercico e relax do dia a dia da cidade. O local está repleto de histórias e lendas do passado... 


Essa historia me foi contada há pouco tempo e aconteceu em meados de 2012.
Maria me contou jura que é verdade!
Ela gosta de malhar e para lhe orientar nos exercicios fisicos ela contratou como personal trainer; o João.
Três vezes por semana João e Maria costumam fazer os exercícios no Parque Vicentina Aranha.
Aquele deveria ser só mais um dia de exercício fisico. Já estavam quase em frente ao portão que dá acesso ao Parque quando viram um "jovem senhor" mais ou menos com seus 50 anos,  correndo á sua frente.

Em direção contrária a eles, vinha caminhando, uma senhorinha baixinha, velhinha e grisalha que ao passar ao lado do “senhor cinquentão” o agarrou pelo braço e lhe disse em voz alta e firme:

-  Moço ! Não entra ali hoje não que hoje não é seu dia !

O senhor em questão diminui o passo, olhou de lado, não respondeu e seguiu seu caminho.

Nesse momento Maria e João passaram a frente do senhor e continuaram a correr .

Completaram a primeira volta e estavam completando a segunda volta quando perceberam um pouco adiante um tumulto: as pessoas correndo, outras com a mão na cabeça e outras agachadas no chão.

Diminuíram o passo.
Curiosos e cautelosos se aproximaram do tumulto e levaram um susto: Caído no chão, agonizando, aquele senhor que fora avisado pela velhinha para não entrar no Parque!

O resgate chegou e levou o senhor, agora já identificado como um “engenheiro da  Embraer “ para o Pronto Socorro !

Maria e João assustados, tentaram localizar a tal “velhinha”.  Procuraram pelos porteiros do Parque e perguntaram se eles a conheciam ou haviam visto o ocorrido... Eles disseram que não haviam visto nada! Ninguém havia visto a tal velhinha... somente eles dois.

O Senhor, Engenheiro da Embraer não resistiu ao infarto e faleceu no hospital.


Por isso lhe avio... tenha muito cuidado ao entrar no Parque... se a velhinha aparecer para você e lhe avisar... obedeça... NÃO ENTRE !



Colhido por : Dóris - março 2013