Nossa ida ao Sitio em plena segunda feira foi um ótimo começo de semana. Afinal , começar uma segunda feira e dar uma escapada para um sítio perto da cidade não é sempre que acontece.
Cheguei atrasada e a conversa já estava “ a meio caminho”. Entrei sentei e fui escutando a D. Maria nos contar algumas histórias...
Gostava de cavalos e trabalhava com o pai na lida com cavalos. Na sua época de menina ela torrava o café e comia com farinha adoçada com garapa. Hoje em dia os filhos não querem saber de ter os mesmos costumes. Ela sempre trabalhou muito...
“eles não ponhava a mão”... já ela “ponhava” !
A mãe disse que “era gosto pra ela” mexer com cavalos.
Ela nos contou da Reza da Santa Cruz e das festas na época do “senhor minino”.
Nasceu em uma pequena cidade do interior de São Paulo. Cidade de tropeiros. O pai tinha armazém. Quando tinha uns 14 anos resolveu que queria sair de casa pois não aceitava as ordens que a mãe lhe dava e ela não podia ” responder “ . Hoje em dia, Maria, ” aceita” tudo o que os filhos falam...
Mas quando conheceu o “Zé Pretinho disse para a mãe :
- Vou “casá” e vou curar a senhora ! ( quis dizer que a mãe não teria mais com quem reclamar e brigar).
Casou assim que completou 15 anos ! O pai não gostou da escolha dela e disse :
- Casar com esse moreno ?
E a mãe :
- Marido é pra ela não é procê!
E Maria nos contou:
- Eu era pinta ! Eu era fogo !
- Minha mãe tinha medo que eu arrumasse barriga !
Casou e teve vários filhos! Foi feliz com o Zé Pretinho, até o dia que ele morreu !
Animada e alegre Maria é uma pessoa feliz. Ajuda os amigos, e sabe benzer tosse comprida e outras coisas... e gostei muito ao ouvi la falar sobre um cachorro que estava quase morto de fome:
“o bichim tava com a vasiiinha lá no fundo da canequinha” !!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário